Trago mais uma história compartilhada e contada pela Ieda de Oliveira, porém muito triste ao ler a verdadeira história de pura escravidão, trabalhadores que recebem por troca de comida, utensílios pessoais.
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A história desse livro é muito chocante, a autora Ieda, vai discorrendo sobre vários relatos sobre a escravidão em pleno século XXI, a maioria no Nordeste, no Pará, é leitura muito tranquila e rápida
Em “As cores da escravidão”, “o garoto Tonho vive o sonho de uma vida melhor. Embalado pelas histórias da avó, ele convence seu amigo João a seguirem um gato (homem que recruta trabalhadores, servindo de intermediário entre o empreiteiro e o peão) que apareceu na cidade”.
“A realidade encontrada pelos meninos é dura e triste, em uma história sobre inocência roubada, sonhos frustrados, infância escravizada. Mas também, de esperança, compaixão, amizade e amor”.
Como pode o “ser humano” explorar o outro “ser humano”, criança com a sua infância mutilada, torna-se no mínimo estarrecedor, humilhação, entre outo, sem direito algum, sem estudo, desta forma, pode anotar numa caderneta que conste qualquer valor, de compra de comida e uso pessoal, porque a maioria são analfabeto e não tem direito a nada, nem mesmo a própria vida.
Tem um determinado relato que uma criança e um adulto, foram dormir num curral, junto com alguns animais, em cima de palha, num relento, com o abandono da família, na tentativa de melhorar as condições de vida, ao chegar se depara com a realidade, bem pior do que se tinha. São situações que ocorre no dia-a-dia e aqui no Brasil, um país desenvolvido, mas que ainda admite esse tipo de escravidão, passando por cima de tudo e de todos, inclusive a Constituição Federal de 1988.
Vale apenas conferir essa literatura, será recomentado desde o ensino fundamental, médio e qualquer público que se interessar pela leitura.
Att. Roseli
Muito obrigada!